Artigos

Rembrandt e Caravaggio

Caravaggio representava a luz e a sombra pelo claro escuro modelado. Um mesmo matiz ora é mais escuro, ora é mais claro. Torna-se, assim, mais gráfico, na medida em que aceita o primado do desenho no qual as formas, estas mais racionais que as cores, predominam. Isso certamente o levou a pintar uma natureza morta, que está em um museu de Milão, na qual uma consciência de um espaço plástico mais plano predomina. Essa natureza morta é toda construída a…

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Sobre a exposição do Zé Maria

Artigo de Salim Miguel. Os florianopolitanos podem agora admirar, no hall da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, promoção DAC-UFSC, a exposição de um importante pintor contemporâneo brasileiro José Maria Dias da Cruz, ou, para os amigos, Zé Maria, que tem um fato insólito a ligá-lo à então bela e pacata cidadezinha dos anos 40. Vejamos qual:

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Entrevista sobre como encontrar cores e palavras

Paula: Você busca a base de tudo o que vemos, aquilo que está oculto por trás de toda cor, aquilo que o olho não alcança. Essa busca é, na verdade, a tentativa de entender o mundo como dicotomia entre superfície e profundeza, e a tentativa de entendimento dessa lógica? JM: Tenho mais de 60 anos de estrada. Daí responder às perguntas considerando, sobretudo, o que me ocupa atualmente. Isso não me exclui de levantar algumas considerações históricas.

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Da cor na pintura: O Ponto de passagem

Introdução por Edgar Lyra. Da Cor na Pintura é, na realidade, uma compilação organizada de notas e reflexões. Durante mais ou menos 20 anos (1975-1995), o conjunto foi crescendo, se revendo e se depurando, não tendo sido pensado a partir de um plano estrutural, como obra literária ou filosófica. Suas primeiras formalizações, inclusive, funcionaram muito mais como mediação de discussões com interlocutores próximos e específicos. Algumas cópias preliminares foram distribuídas em diferentes ocasiões, com sucessivos acréscimos e revisões, concomitantes à…

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Entrevista com Jandira Teske

JT – Fale-me um pouco de sua formação. JM – Desde cedo me apaixonei pela pintura. Aos 11 anos pintei meu primeiro quadro a óleo. Dispunha da ótima biblioteca de meu pai, fascinava-me com as reproduções e analisava-as minuciosamente. Devo dizer que depois da literatura o que meu pai, o escritor Marques Rebelo, mais gostava era das artes plásticas, muito embora fosse incapaz de dar um traço, e acredito que para não enfrentá-lo em uma área na qual ele era…

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Breves anotações sobre as cores e coloridos na arte moderna e contemporânea

“Em cada dez pintores apenas um é colorista.” – Sêneca Helio Oiticica escreveu, na década de sessenta, que havia um problema na pintura, a cor. Declarou então que a era da pintura de cavalete estava definitivamente encerrada. Seguiu seu caminho “espacializando” a pintura. Pergunta-se: o problema continua? Creio que sim. Creio que esse problema da cor na pintura pode ser estudado a partir dos artistas pós impressionistas do final do século XIX.

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